Toda organização necessita fazer transações e interagir com o seu ambiente externo (fornecedores, clientes, organizações financeiras etc), implica que toda transação demanda um determinado custo, são os chamados custos necessários. Os custos de transação faz-se necessário pelo fato da organização realizar negociações, monitoramento, controle de troca entre organização, agentes econômicos e indivíduos. Segundo essa teoria o principal objetivo organizacional é minimizar os custos ao máximo realizados em suas transações, conseqüentemente economizaria tempo e recursos.
A teoria dos custos de transação envolve várias teorias como a do estruturalismo, da tomada de decisões, da racionalização limitada entre tantas outras. Nessa ultima o administrador ao fazer uso em sua organização da teoria dos custos de transação, ele teria um cenário bastante instável tanto interno como externo suas decisões no momento de tentar realizar transações com a máxima eficiência teria, segundo Simon, uma visão limitada das opções para trilhar seu caminho e isso implica na teoria dos custos de transação na medida que “quanto mais complexo e incerto for o ambiente, quanto mais rápidas forem às mudanças, maiores serão as dificuldades para obter e processar informações e negociar; conseqüentemente maiores serão os custos de transação”. A teoria dos custos de transação nos mostra que as organizações não são meras atuantes passivas no seu cenário de atuação, elas possuem indivíduos e grupos que interagem e buscam estruturar, de forma ativa, regras, e vários mecanismos de troca no seu determinado ambiente de negocio. Um necessário fator, decorrente dessa teoria, interessante de ser salientado é: As organizações são estruturas que encontram-se em um determinado ambiente e que interagem de forma direta e indireta com muitos fatores, sejam eles externos ou internos a elas, nisso decorre a dependência de algumas organizações por outras e é nesse ponto que “quanto maior for a dependência dos recursos entre organizações maiores serão os custos de transação”. Para que as organizações diminuam seus custos de transação elas usarão de estratégias organizacionais, um exemplo disso são as organizações que buscam criar auditorias e aumentar seu controle em relação a seus fornecedores, por exemplo, isso levaria a uma sensação de conforto por parte da matéria prima sempre garantida no tempo certo, porém demandaria um alto custo de transação, a estratégia seria usar da unificação das auditorias. Diante desse problema supracitado surge a ISO 9000 e encerra os altos custos de transação no que diz respeito ao aumento do controle e auditorias
Mas como toda teoria possui seus pontos fortes e fracos, “um dos limites dessa teoria é que ao focar a análise em uma organização específica e nos links que esta estabelece com outras, ignora as influências do ambiente institucional(leis, comportamentos miméticos de outras organizações e etc)”.
Bibliografia:
Prestes Motta, Fernando C. Gouveia de Vasconcelos, Isabella F. Teoria Geral da Administração. Ed. 3ª. Páginas 380, 381 e 382.
Williamson, 1975.
Toda organização necessita fazer transações e interagir com o seu ambiente externo (fornecedores, clientes, organizações financeiras etc), implica que toda transação demanda um determinado custo, são os chamados custos necessários. Os custos de transação faz-se necessário pelo fato da organização realizar negociações, monitoramento, controle de troca entre organização, agentes econômicos e indivíduos. Segundo essa teoria o principal objetivo organizacional é minimizar os custos ao máximo realizados em suas transações, conseqüentemente economizaria tempo e recursos.
A teoria dos custos de transação envolve várias teorias como a do estruturalismo, da tomada de decisões, da racionalização limitada entre tantas outras. Nessa ultima o administrador ao fazer uso em sua organização da teoria dos custos de transação, ele teria um cenário bastante instável tanto interno como externo suas decisões no momento de tentar realizar transações com a máxima eficiência teria, segundo Simon, uma visão limitada das opções para trilhar seu caminho e isso implica na teoria dos custos de transação na medida que “quanto mais complexo e incerto for o ambiente, quanto mais rápidas forem às mudanças, maiores serão as dificuldades para obter e processar informações e negociar; conseqüentemente maiores serão os custos de transação”. A teoria dos custos de transação nos mostra que as organizações não são meras atuantes passivas no seu cenário de atuação, elas possuem indivíduos e grupos que interagem e buscam estruturar, de forma ativa, regras, e vários mecanismos de troca no seu determinado ambiente de negocio. Um necessário fator, decorrente dessa teoria, interessante de ser salientado é: As organizações são estruturas que encontram-se em um determinado ambiente e que interagem de forma direta e indireta com muitos fatores, sejam eles externos ou internos a elas, nisso decorre a dependência de algumas organizações por outras e é nesse ponto que “quanto maior for a dependência dos recursos entre organizações maiores serão os custos de transação”. Para que as organizações diminuam seus custos de transação elas usarão de estratégias organizacionais, um exemplo disso são as organizações que buscam criar auditorias e aumentar seu controle em relação a seus fornecedores, por exemplo, isso levaria a uma sensação de conforto por parte da matéria prima sempre garantida no tempo certo, porém demandaria um alto custo de transação, a estratégia seria usar da unificação das auditorias. Diante desse problema supracitado surge a ISO 9000 e encerra os altos custos de transação no que diz respeito ao aumento do controle e auditorias
Mas como toda teoria possui seus pontos fortes e fracos, “um dos limites dessa teoria é que ao focar a análise em uma organização específica e nos links que esta estabelece com outras, ignora as influências do ambiente institucional(leis, comportamentos miméticos de outras organizações e etc)”.
Bibliografia:
Prestes Motta, Fernando C. Gouveia de Vasconcelos, Isabella F. Teoria Geral da Administração. Ed. 3ª. Páginas 380, 381 e 382.
Williamson, 1975.
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