Para Marx, ao longo da história da humanidade e da sociedade houve sempre uma luta entre dois grupos, que estão em constante oposição: um grupo dominante e outro grupo dominado, sendo esse grupo dominante com características específicas, sendo esses os opressores e os dominados sendo os oprimidos. Para Marx, essa divisão ocorre devido à posse privada da propriedade e dos meios de produção, ao chegarmos ao contexto do capitalismo o homem que sempre foi o oprimido ao longo da história, como escravos, servos e plebeus, hoje se entende como proletariado, esses que não tem os meios de produção nem a propriedade serve ao sistema com a única coisa que tem a força de trabalho, ou seja, o próprio corpo, já os donos do meio de produção, das terras e das máquinas são definidos por Marx como os Burgueses.
Devido a todo esse aparato Marx diz que toda força de trabalho exercida pelo trabalhador não volta para ele de forma justa, que apenas uma parte (uma bem pequena parte) como forma de salário. O trabalhador se submete a esse sistema, por vários fatores, sendo eles os mais extremos como o não passar fome como obrigação de vender sua força de trabalho e seu tempo, e para Marx esse sistema só padecera se a classe proletária tomar consciência de sua condição se unir e fazer revolução o sistema continuará a oprimi-los.
A luta de classes para Karl Marx é o motor da história, faz a história se mover, como por exemplo, a passagem do feudalismo para o capitalismo, e para ele o rumo final deve ser uma sociedade sem estado, feita graças a uma revolução onde o proletariado se organize e crie o comunismo, onde cada qual segundo sua capacidade, cada qual segundo suas necessidades, ou seja, contribuindo com seu conhecimento e recebendo em troca aquilo que você precisa.
Sendo assim a consciência de classe é quando se toma consciência das contradições insuportáveis dadas pelo sistema como más condições, exploração e outros vários fatores de extrema desigualdade do trabalho, quando o trabalhador assume as responsabilidades para a mudança desse sistema, com consciência que aquilo afeta um grupo/classe e deve lutar e reivindicar esses direitos até mesmo com uma revolução.
Toda essa organização social e luta de classe é exemplificada, graças aos estudos de Marx, no qual ele agrupa tudo isso no seu materialismo histórico. Sua base é a interpretação da história organizada pela sociedade para produzir o que é necessário para a sobrevivência, acúmulo e existência dessa mesma sociedade, aspectos físicos esse que Marx define como determinismo econômico, ou seja, a forma que sua sociedade estiver organizada economicamente vai determinar todas as relações sociais dentro da mesma, sendo elas relações de produção.
O cristianismo é a religião predominante no Brasil, com o catolicismo sendo a maior denominação e em segundo lugar o protestantismo. Sendo a bíblia a escritura sagrada e a principal referencia das relações entre Deus e seu povo. Cada seguimento religioso cristão tem sua hermenêutica, hermenêutica essa que nada mais é do que a técnica que tem por objeto a interpretação de textos religiosos ou filosóficos. Tradicionalmente, a hermenêutica refere-se ao estudo da interpretação de textos escritos, especialmente nas áreas de literatura, religião e direito. Todavia, contemporaneamente, a hermenêutica engloba não apenas textos escritos, mas também tudo o que está envolvido no processo interpretativo. Isso inclui formas verbais e não verbais de comunicação. Sendo assim, ao passar do tempo surge vários livros devocionais. Esses livros contêm reflexões e orientações para a meditação bíblica. O objetivo é ajudar o leitor a aprofundar a sua prática devocional e a aproximar-se de Deu...
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