resenha do documentario "THE CORPORATION"

Eu gostei muito do documentario The Corporation

Dir: Mark Achbar e Jennifer Abbott

Roteiro: Joel Bakan , 2004 .E gostaria de compartilhar com os amigos essa resenha feita por mim!      

Resenha do documentário “The Corporation”

A partir da 14º emenda de 1886 nos E.UA. As corporações passaram a ser tratadas como pessoas, indivíduos. Está emenda era voltada para escravos recentemente libertados e em entre 1890 e 1910, de 307 casos julgados na época foram usufruída por simplesmente 19 afro americanos , enquanto 288 beneficiou corporações que gozavam dos direitos civis, adquiridos em guerra civil em que morreram mais de 600 mil pessoas.
Mas a corporações não são consideradas pessoas logicamente, são consideradas imortais, um organismo com um único objetivo a busca da maximização dos lucros.
Em’’ the corporation’’ as corporações são comparadas a e no desenrolar do documentário é dirigida uma pergunta que desenvolve o seu enredo. Mas que tipo de gente seria uma corporação? , assim vai-se as ruas buscar respostas com os cidadãos americanos a algumas corporações, nas ruas eles dizem: ‘’General Electric, um velho simpático cheio de historias. ’’, ‘’Nike, jovem, energética. ’’, ‘’Microsoft, agressiva. ’”‘, ‘‘Mc Donald´s, jovem, expressivo, entusiasmado”,’’Monsanto,impecavelmente vestida’’,’’Disney,pateta”.
Mas os próprios executivos ressalvam: a corporação é diferente das pessoas, elas não têm corpo físico e, tampouco, alma...
O que deixa para a sociedade uma conclusão um tanto quanto perturbadora.
Toda grande corporação é comprada a maças podres logo no inicio do documentário, à medida que o mundo uniu-se por um mesmo motivo a globalização e o crescimento das corporações e a busca de lucros em qualquer lugar no planeta, as maças ficam mais podres ainda, como corporações que ajudaram a terrorista a golpes militares e até mesmo a dominar serviços essenciais em um país inteiro como a distribuição e o armazenamento de água na Colômbia.
Responsável por epidemias de câncer, deformações e mortes, mas sem ser identificadas como culpadas, como o caso da ‘’Monsanto’’ que para aumentava a produção de leite usava uma substância química chamada de Rbgh ou bst, nome comercial do posilac que prejudica a saúde das vacas e dos consumidores do leite. Mas com o poder da corporação sobre as pessoas e sobre imprensa e governo isso paca impune já que a lei não obriga provas, a ‘’Monsanto ‘’afirma que até hoje usa o posilac e que Le é usado em 25% das vacas leiteiras do E.UA.
Mas nem tudo está perdido muitos CEOs acreditam que haverá sim uma nova revolução industrial e o modo de sustentabilidade nas corporações já que o futuro dos filhos e netos de quem faz parte das mesmas corporações será inserto e no mínimo obscuro.
Mas isso só quando chegar a um ponto onde não há mais espaço para a sensibilidade ou para a solidariedade do mundo que está literalmente no fundo do poço e poucos conseguirá ver da luz que ilumina a entrada desse buraco onde o mundo parara. “The Corporation” provoca a reação de forma inteligente e hábil, mobiliza sentidos e tenta tirar dessa grande bola de neve que encaminha para ama avalanche gigantesca, ou seja, a morte coletiva do ser e do planeta.